No mundo acelerado das criptomoedas, onde fortunas são feitas e perdidas em um piscar de olhos, o simples erro de um investidor no mês passado trouxe à tona uma discussão crucial sobre justiça no crescente ecossistema Web3. Com um único clique equivocado no Google, esse entusiasta da criptografia perdeu inadvertidamente impressionantes US$ 1 milhão em ativos digitais. Infelizmente, histórias como essa têm se tornado cada vez mais comuns no mundo das criptomoedas. Mas a história desse indivíduo em particular e minha formação em direito me levaram a refletir sobre o conceito de justiça nessa nova fronteira digital. No mundo jurídico tradicional, a justiça é um princípio orientador que garante que indivíduos e empresas sejam responsabilizados por suas ações. O que é certo é certo, e o que é errado deve ser corrigido por meio dos mecanismos judiciais. Esse princípio, argumentam eles, também deve se estender ao ecossistema Web3.
